quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Festa de Confraternização

Pessoal, estamos pensando em fazer uma Festa de Confraternização para a nossa Turma, vamos combinar certinho, após a prova de cálculo no próximo sábado. A união do grupo é muito importante. Já conversamos com algumas pessoas e elas aceitaram, a festa seria na casa da Priscila.

Até sábado.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Usina solar no deserto

Atualmente com iniciativas de produzir energia elétrica limpa e sustentável, um consorcio de empresas multinacionais assumiu o interesse de criar um grande projeto de energia solar: a Iniciativa Industrial Desertec.
O Desertec foi orçado em US$ 577 bilhões e prevê a instalação de espelhos no Deserto do Saara para concentrar a luz do Sol sobre torres que produziram vapor que movimenta as turbinas geradoras de eletricidade.
Não é uma idéia nova, mas somente possível graças ao desenvolvimento de novas tecnologias solares e de transmissão de energia, pois o interesse maior é europeu e suprira 15% de suas necessidades.
A região será beneficiada, pois suprira 2/3 das necessidades locais e a água utilizada nos geradores sairia do Mar Mediterrâneo já dessalinizada podendo ser aproveitada nas regiões desérticas que com a sombra dos espelhos poderia ser aproveitada em plantações que não sobreviveriam nesse ambiente.
Esse processo já é utilizado nos EUA e na Espanha, chamado de Concentrando Energia Solar (CSP, na sigla em inglês), vem sendo defendido pelo governo alemão, mas a duvida será sobre problemas políticos desse projeto internacional. Especialistas alemães defendem que ficamos dependentes de outra fonte de energia, outros dizem que colonizaram a energia na região, mas a garantia é que metade da energia gerada é consumida na região e outra metade na Europa.
Endereço:http://www.fisica.com.br/

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A GELADEIRA DE EINSTEIN

Relatividade Frost Free

A geladeira de Einstein

Ele revolucionou a física. Mas, na verdade, só queria entrar na sua cozinha
por Dennis Barbosa

Engenheiros ingleses estão construindo o primeiro protótipo de um eletrodoméstico revolucionário: uma geladeira ultra-ecológica, que foi inventada em 1930 por ninguém menos que Albert Einstein. Ela gasta pouca eletricidade, não prejudica a camada de ozônio e, para completar, é totalmente silenciosa. A máquina, que o físico criou e patenteou junto com seu colega húngaro Leo Szilard (que viria a se tornar um dos pais da bomba atômica), faz algo que parece mágica: transforma calor em frio. Tudo graças a um sistema inteligente (veja ao lado), que dispensa o motorzinho presente nas geladeiras convencionais.

Mas, se essa tecnologia é tão incrível, por que não é usada hoje em dia? É que, como foi concebido, o refrigerador de Einstein não gela muito bem – por isso, nunca foi fabricado em série. Mas os cientistas que estão desenvolvendo a geladeira acreditam que é possível quadruplicar sua potência – a idéia é trocar o butano por gases mais poderosos e usar energia solar para alimentar a máquina. “Ela seria muito útil em áreas rurais, onde não há eletricidade”, explica o engenheiro Malcolm McCulloch, da Universidade de Oxford.


A genial - e complicada -máquina de Einstein

1. Aquecimento
Um aquecedor elétrico embutido na geladeira esquenta uma mistura de água com amônia. Isso causa uma reação química que separa as duas substâncias.

2. Condensação
A água, na forma de vapor, chega a uma câmara de condensação. Ela vira líquido e é usada para molhar uma mistura de dois gases: amônia e butano. Como é menos solúvel em água, o butano fica livre.

3. Refrigeração
O butano entra numa terceira câmara – o resfriador. E agora vem o truque genial. Lembra-se da amônia que foi liberada na etapa 1? Ela vem até aqui e se mistura com o butano. Essa mistura evapora, absorvendo calor – e isso deixa a geladeira gelada. Em seguida, os gases voltam para as etapas 1 e 2, reiniciando o processo.


http://super.abril.com.br/ciencia/geladeira-einstein-447874.shtml
Física Médica e Radiações


São vários os campos em que a aplicação da Física das Radiações à Medicina é importante sendo contudo nos campos da Radiologia, Medicina Nuclear e Radioterapia, em que a interface é mais completa.
O Físico Qualificado em Física Médica é o responsável principal pelas radiações ionizantes e não-ionizantes) e a sua utilização em segurança no diagnóstico e na terapia, requerendo o desempenho destas funções um elevado nível de conhecimento e compreensão dos processos físicos que lhes estão subjacentes. A prática hospitalar moderna lida com um conjunto amplo de equipamentos sofisticados necessitando o Físico de uma formação específica para o cabal desempenho das suas funções.

Acelerador de Partículas

LHC - O maior acelerador de partículas do mundo situado na Europa
Espero que o LHC de certo... caso contrário a Europa sumirá do mapa


Com inauguração no final de 2007, o acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC) ou Grande Colisor de Hádrons, para a Física no século 21 é simplesmente a maior máquina do mundo. Os cientistas estão tentando usar o LHC, para recriar condições semelhantes de temperatura e densidade extremas similares àquelas que existiram milésimos de segundo após o big bang, a explosão primordial que deu a origem do universo (matéria, energia, tempo e espaço) e a origem da vida.

O LHC é um equipamento no formato de um anel de 27 quilômetros de circunferência, enterrado a 150 metros de profundidade, entre Suíça e França. Ao longo dos 27 quilômetros,  circulam em sentidos opostos feixes de átomos de chumbo, que irão se chocar frente a frente. O resultado é uma explosão que estilhaça os átomos de chumbo, liberando um zoológico de partículas subatômicas.

Neste projeto estão envolvidos mais de 500 instituições entre universidades, laboratórios e centros de pesquisa de 50 países, e um total de cinco mil cientistas e engenheiros. A organização, projeto e construção do LHC estão todos a cargo do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), em Genebra.

Acelerador de Partículas...

Colisor de Hádrons atinge temperatura de -271°C
Plantão | Publicada em 16/10/2009 às 20h37m


Comentários
O gigantesco acelerador de partículas batizado de Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior e mais complexo instrumento científico já construído, se tornou novamente, nesta sexta-feira, um dos lugares mais frios do universo.
Todos os oito setores do túnel de 27 quilômetros de circunferência que abriga o LHC estão operando a uma temperatura de -271ºC (ou 1.9 kelvin) - mais frio do que o espaço profundo.
A temperatura atingida pelo LHC é pouco superior ao "zero absoluto" (-273,15°C), a mais baixa possível. Em regiões remotas do espaço sideral, a temperatura é de cerca de -270°C.
Para atingir essa temperatura, os cientistas usaram hélio líquido.
Big Bang
O acelerador, cujo custo é estimado em US$8 bilhões, começou a operar em setembro de 2008 na fronteira franco-suíça. Mas o aparelho apresentou um problema de vazamento e teve que ser novamente aquecido para possibilitar o conserto.
O LHC foi projetado para atirar partículas de prótons umas contra as outras quase à velocidade da luz. A liberação maciça de energia causada pelo choque das partículas simularia as condições após a explosão que deu origem ao universo
No experimento realizado em 19 de setembro de 2008, os engenheiros circularam partículas de prótons dentro de um túnel de 27 quilômetros de circunferência que abriga o LHC.
Após o sucesso dessa primeira parte, o próximo passo será projetar outras partículas na direção oposta para que possam colidir, recriando as condições que existiam no universo imediatamente após o Big Bang.
Segundo os cientistas da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), que opera o aparelho, o LHC deve voltar a funcionar em novembro, mas os choques de alta energia só devem ocorrer a partir de janeiro.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
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Quando o homem começou a estudar o espaço?

Quando o homem começou a estudar o espaço?

Não dá para cravar uma data específica, mas é possível afirmar que, há pelo menos 5 mil anos, o ser humano passou a olhar para o alto a fim de ligar os pontos luminosos do céu, criando as primeiras constelações. Como essas figuras se repetiam a cada noite, em posições sutilmente diferentes, era possível usá-las como referência para se locomover, plantar, construir e até marcar épocas e estações, definindo um calendário. Desde então, povos como chineses, babilônicos, maias, gregos, árabes e muitos outros estudaram o céu, observando a Lua, as estrelas e outros objetos luminosos, para tentar entender o funcionamento do mundo em que viviam. A partir daí, o conhecimento sobre o céu foi se acumulando até que descobriram um jeito de enxergar além do que o olho pode ver...

Escrito nas estrelas
É possível identificar vários astros observando o céu a olho nu, como os antigos faziam*

PLANETAS

Vistos da Terra, brilham como estrelas, mas seu trajeto no céu é diferente. Dia após dia, parece que as estrelas "se movem" em bloco - na verdade, é a Terra que gira em sentido contrário ao delas. Como os planetas estão bem mais próximos daqui, dá para observar a trajetória individual de cada um

CONSTELAÇÕES

A humanidade associava figuras a conjuntos de pontos luminosos do céu muito antes de descobrir o que eram estrelas. Isso facilitava a marcação de datas e estações e também servia como referência geográfica. No hemisfério sul, por exemplo, o Cruzeiro é uma referência para identificar o Polo Sul

GALÁXIAS

No século 16, o português Fernão de Magalhães navegava orientado por borrões no céu - as nuvens de Magalhães - que, até a década de 1920, eram catalogados como nebulosas. Foi quando se descobriu que esses objetos difusos eram galáxias, com bilhões de estrelas girando ao redor de um centro comum

SATÉLITES

Além da Lua, que gira ao redor da Terra, o homem só consegue observar satélites naturais com ajuda de instrumentos óticos. Em 1610, Galileu Galilei usou um telescópio e enxergou quatro pontos brilhantes girando ao redor de Júpiter: os satélites Io, Europa, Ganimedes e Calisto

METEOROS

Como aconteceu com os cometas, os antigos consideravam os rastros luminosos que cruzavam o céu como meros fenômenos atmosféricos. Até que, no século 18, o físico alemão Enst Chladni examinou um metetorito metálico de 700 kg e atestou tratar-se de um objeto extraterrestre, ou seja, vindo de fora da Terra

ESTRELAS

Em uma noite sem nuvens, a partir de um local com baixa iluminação, é possível observar até 8 500 estrelas, brilhando em vários níveis de intensidade. Entre esses primos distantes do Sol, a terceira mais brilhante no céu do hemisfério sul é a Alfa do Centauro - cuja luz demora quase cinco anos para chegar até a Terra

COMETAS

Embora se movam a mais de 1 milhão de km/h, não dá para diferenciar um cometa de uma estrela a olho nu. Eles passam muito longe da Terra e, para marcar mudanças de posição e identificar uma órbita, só observando-os diariamente. Se passar perto do Sol, pode apresentar uma cauda formada por gases e poeira

Contagem progressiva
Viaje desde a Antiguidade até o futuro da aventura humana pelo espaço

3000 a 500 a.C.

Povos antigos notam que algumas "estrelas" se movem fora do padrão da maioria e descobrem os planetas Mercúrio, Vênus Marte, Júpiter e Saturno

Século 2

Ptolomeu sistematiza o modelo cosmológico geocêntrico, com Lua, planetas, Sol e estrelas girando ao redor da Terra. Também cataloga 48 das 88 constelações atuais

1543

Nicolau Copérnico recupera a ideia de Aristarco e sistematiza o modelo cosmológico heliocêntrico, com os planetas girando ao redor do Sol

1609

Baseado em estudos de Tycho Brahe, Johannes Kepler demonstra que as órbitas planetárias são elípticas em vez de circulares

1612

Galileu ouve falar da luneta, constrói uma e a utiliza para observar o céu

1705 a 1758

Edmund Halley descobre que cometas também giram ao redor do Sol e prediz um período de 76 anos para a órbita completa de um deles, batizado de cometa Halley

1780 a 1834

William Herschel oferece um modelo para a Via Láctea com o sistema solar distante do seu centro, mas girando em torno dela, como as demais estrelas

1920

Edwin Hubble - que dá nome ao telescópio espacial - descobre que as galáxias mais distantes da nossa se afastam mais rápido e propõe que o Universo está se expandindo



http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/quando-homem-comecou-estudar-espaco-495767.shtml

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BEM, A VIAGEM NO TEMPO É POSSÍVEL OU NÃO É?


Por mais que os físicos teóricos brinquem com a idéia, a maioria deles espera que a viagem no tempo não seja possível. Se uma pessoa ou um objeto pudesse se deslocar para o passado, isso transtornaria as idéias estabelecidas sobre causalidade e invalidaria as leis da Física que delas dependem. O único meio de evitar isso seria a existência de alguma lei da natureza que impedisse tudo que viaja para o passado de alterá-lo, ou uma lei que assegurasse que tudo que um viajante fizesse produziria exatamente o mundo de que ele viera. Mas é difícil ver como uma lei da natureza poderia impedir uma pessoa de matar a avó - ou a si mesma - se ela estivesse realmente decidida a fazê-lo.
Stephen Hawking tem uma outra solução para o problema. Sugere que uma "Agência de Proteção à Cronologia" impeça a viagem no tempo. Não, ele não está sugerindo uma Polícia do Tempo que impeça as pessoas de viajar para o passado. Hawking simplesmente gosta de expressar idéias sérias de maneira irreverente. Ele quer dizer apenas que desconfia que as leis da Física operam de modo a tornar a viagem no tempo impossível. Não está muito claro, contudo, como essa "proteção da cronologia" funcionaria. Pode ser que todos os mecanismos de viagem no tempo tenham características que os inviabilizariam na prática, mas não é fácil imaginar que tipo de lei natural faria tal situação ocorrer.
Seja como for, ainda que não possa ser absolutamente vedada, a viagem no tempo certamente parece ser uma possibilidade muito pouco plausível. Apesar de todas as tentativas feitas para superá-la, a "barreira da infinidade" erigida pela teoria especial da relatividade mostrou ser dificilmente transponível.

http://www.fisica.net/viagensnotempo/

Como funciona a bateria?

Como Funciona

Existem dois processos químicos opostos, a Redução e a Oxidação. Você tem um material químico que vai perder elétrons e um que vai receber elétrons. Enquanto um perde, ele vai oxidando (tipo enferrujando, ferrugem é um tipo de oxidação), e o outro recebe elétrons. Esse processo é chamado REDOX. Essa reação acontece independente do celular estar ligado ou desligado. Quando ele liga, acontece da mesma forma que na tomada de luz de casa: o circuito se põe no meio desse “caminho”, e começa a catalisar a reação, ou seja, acelera o processo. Conforme ele pede mais energia, mais rápido o processo ocorre. Chega um momento em que o material começa a não conseguir soltar elétrons, então acaba o processo e a bateria acaba.

Quando você coloca na tomada, o carregador consegue inverter isso, fazendo o processo de redução do material oxidado, coisa que não acontece em qualquer pilha comum por exemplo. Isso só acontece porque os materiais que compõem a bateria de celular são muito overpower e conseguem fazer e refazer o processo várias vezes. A diferença desse processo para o outro é que em condições normais essa “carga” da bateria não volta para a condição inicial, então você precisa “injetar” eletrecidade para que o material 2 tenha energia. Ele tendo energia sobrando, ele começa a devolver para o material . Isso também explica porque quando você coloca o celular na tomada (sem bateria) ele continua reclamando que está sem bateria e às vezes acaba. Mas se ele está na tomada, porque acaba? É porque ele não pega a energia da parede. Entenderam?

Depois de muito fazer e repetir esse processo, o material vai diminuindo de tamanho, de tanto perder e ganhar elétrons. Ele um dia acaba piorando e vai perdendo potência. Alguém já tentou ligar um daqueles celulares antigões com a bateria original? É bem provável dela não funcionar mais, de tanto tempo que ela ficou parada. Demora um tempo no carregador pra ela normalizar (a tal primeira carga de bateria celular, pra compensar o tempo parado na caixa)
Quanto Dura uma Bateria?

A capacidade de uma bateria de armazenar carga é expressada em ampère-hora (1 Ah = 3600 coulombs). Se uma bateria puder fornecer um ampère (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, ela tem uma capacidade de 1 Ah em um regime de descarga de 1h (C1). Se puder fornecer 1 A por 100 horas, sua capacidade é 100 Ah em um regime de descarga de 100h (C100). Quanto maior a quantidade de eletrólito e maior o eletrodo da bateria, maior a capacidade da mesma. Assim uma pilha minúscula do tipo AAA tem muito menos capacidade do que uma pilha muito maior (por exemplo do tipo D), mesmo que ambas realizem as mesmas reações químicas (por exemplo: pilhas alcalinas).

Por causa das reações químicas dentro das pilhas, a capacidade de uma bateria depende das condições da descarga tais como o valor da corrente elétrica, a duração da corrente, a tensão terminal permissível da bateria, a temperatura, e os outros fatores. Os fabricantes de bateria usam um método padrão para avaliar suas baterias. A bateria é descarregada em uma taxa constante da corrente sobre um período de tempo fixo, tal como 10 horas ou 20 horas. Uma bateria de 100 ampères-hora é avaliada assim para fornecer 5 A por 20 horas na temperatura ambiente. A eficiência de uma bateria é diferente em taxas diferentes da descarga. Ao descarregar-se em taxas baixas (correntes pequenas), a energia da bateria é entregue mais eficientemente do que em taxas mais elevadas da descarga (correntes elevadas). Isto é conhecido como a lei de Peukert.

Endereço: http://www.vocesabia.net/ciencia/fisica/como-funciona-a-bateria/#more-779

Valeu!!

Eduardo B. Dorigon

Olha só os Malucos da Física!!!

NOVIDADES
Revista Science publica experimento pioneiro de física quântica realizado no Brasil.
Pesquisa realizada no Laboratório de Ótica Quântica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é reportada na Revista Science de 27/4, que também publica um comentário sobre o artigo na seção "Perspectivas". A experiência mediu o decaimento do emaranhamento de pares de fótons (os corpúsculos elementares da luz), gerados através da iluminação de um cristal com um feixe de laser.
O estudo gerou a primeira demonstração experimental de uma sutil propriedade do mundo quântico, a morte súbita do emaranhamento. A equipe da UFRJ, formada por três professores, Luiz Davidovich, Paulo Henrique Souto Ribeiro e Stephen Patrick Walborn, pelo pós-doutor Marcelo de Almeida, e pelos estudantes Fernando de Melo, Alejo Salles e Malena Hor-Meyll, mostrou que o emaranhamento pode terminar, sob a ação do ambiente, em um instante finito, subitamente, mesmo quando cada constituinte do par decai de forma suave, em um processo que se completa somente para tempos infinitos.
Estados emaranhados são o ingrediente fundamental da computação quântica. "Nosso trabalho mostra que o emaranhamento pode terminar subitamente, mais cedo do que se esperaria. Isso coloca um limite fundamental para o tempo de cálculo dos computadores quânticos. Após o desaparecimento do emaranhamento, o computador quântico transforma-se em um computador clássico", explica o Prof. Davidovich. "Esse resultado incentiva também a busca de métodos de cálculo que usem apenas sistemas quânticos mais robustos, para os quais o decaimento súbito não ocorre", completa.
Prof. Luiz Davidovich, do Instituto de Física da UFRJ.Créditos: UnB
No experimento da UFRJ foram gerados pares de fótons com polarizações (direções do campo elétrico) emaranhadas. Sabe-se que as polarizações dos dois fótons são idênticas, mas a polarização de cada fóton é desconhecida. Por outro lado, os momentos dos fótons (associados à direção de propagação de cada fóton) foram usados como o ambiente. O circuito ótico utilizado produz uma interação entre a polarização e o momento de cada fóton, o que leva a um decaimento da polarização e à extinção do emaranhamento.
Para o Prof. Davidovich, a publicação do artigo na Science, uma das mais prestigiadas publicações do gênero, traz não só um interesse científico para o estudo. "A repercussão nacional desse artigo serve, também, para demonstrar que vale a pena investir em laboratórios de pesquisa e que os programas de apoio nacionais, como o Programa Nacional de Núcleos de Excelência (PRONEX) e os Institutos do Milênio, ajudam a criar capacitação científica de alto nível nas várias regiões do País".
O Laboratório de Óptica Quântica da UFRJ participa do Instituto do Milênio de Informação Quântica, rede de pesquisa apoiada pelo CNPq, que reúne treze instituições nacionais e mais de cinqüenta físicos trabalhando no Brasil, com o objetivo de desenvolver métodos de comunicação e tratamento de dados, utilizando as partículas do mundo quântico como meio de codificação e transporte de informação.
Agência CT (http://agenciact.mct.gov.br/), consultado em 02 de maio de 2007.
Nota do Scientific Editor: o trabalho a que se refere esta notícia, de autoria de M. P. Almeida, F. de Melo, M. Hor-Meyll, A. Salles, S. P. Walborn, P. H. Souto Ribeiro, and L. Davidovich, intitulado "Environment-Induced Sudden Death of Entanglement", foi publicado na revista Science, volume 316, número 5824, p. 579, em 27 de abril de 2007.
Assunto conexo:
Construção do computador quântico fica mais próxima.

Por dentro do Blog

Dae pessoal!

Interessante nós termos o nosso blog. Ferramenta impressindível para compatilhar notícias e conhecimento.

Estou dentro dessa.


Leandro Maciel

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Física Quântica em busca da Particula Divina

Bem pessoal estou compartilhando esse artigo que achei bem interessante e também foge um pouco dos assuntos de Física que estamos acostumados a conhecer e/ou estudar. Bem não trouxe o texto Integral para cá pois era muito grande ( sete páginas), então segue abaixo o link do artigo; Alex Luiz Alves.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/a-fisica-quantica.html
Como Construir um Átomo

Rutherford já havia ganho o Prêmio Nobel de 1908 pelas suas “investigações sobre o decaimento dos elementos e a química de substâncias radioativas”. Ele trabalhava duro e era um físico muito talentoso, cheio de disposição e auto-confiança. Em uma carta que escreveu em certa ocasião, o já então Lord Rutherford, revela: “estive lendo alguns de meus primeiros trabalhos e, você sabe, quando terminei eu disse para mim mesmo, ‘Rutherford, meu garoto, você era um bocado esperto’ ”. Embora estivesse satisfeito por ter ganho o Nobel, não o estava com o fato de ter sido um prêmio de química, e não um de física (qualquer pesquisa com elementos era considerada química e não física). Em seu discurso de recebimento do Prêmio Nobel, enfatizou que durante o seu trabalho observou muitas transformações com radioatividade, mas nenhuma tão rápida quanto a de si próprio, de físico para químico!
(Quantum Physics of Atoms, Molecules, Solids, Nuclei and
Particles
, R. Eisberg e R. Resnick, John Wiley and Sons, New York, 1974).
Por: Fábio Elyseu, em 14/10/2009.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PRINCÍPIOS FÍSICOS DAS IMAGENS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

Bom, como foi combinado em poder postar coisas que achasse legal relacionado á Física, achei legal postar os princípios físicos da RM, ja que eu trabalho nesta área..
Eu acho muito interessante, espero que gostem.
Retirei do site:
http://www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/Fisica%20basica%20da%20ressonancia%20magnetica.doc

Princípios físicos da Ressonância Magnética (RM)

Dra. Maria García Otaduy

Profa. Dra. Claudia da Costa Leite

Na técnica de Ressonância Magnética (RM) aplicada à medicina trabalha-se principalmente com as propriedades magnéticas do núcleo de hidrogênio (1H), que é o menor núcleo que existe e consta de um próton. O próton tem carga positiva, e devido ao movimento giratório deste em torno do seu próprio eixo, gera-se um pequeno campo magnético, isto é, para cada próton temos também o que chamamos de um spin magnético. Como descrito acima, a imagem de ressonância magnética baseia-se no sinal proporcionado pelo núcleo de hidrogênio 1H, por duas razões: o sinal magnético do núcleo do 1H é bem superior ao de outros núcleos magnéticos, e, o hidrogênio é o átomo mais abundante no corpo humano, principalmente devido à concentração da água. No corpo humano temos milhões e milhões de prótons. Quando os prótons não se encontram sob a influência de nenhum campo magnético exterior, o spin magnético de cada um deles esta apontando para uma direção diferente, de maneira que a soma vetorial de todos eles é igual a zero. Fala-se que a magnetização total Mtot é igual a zero (Mtot =0).


Para podermos obter um sinal de RM precisamos colocar o paciente a ser examinado dentro de um campo magnético alto, o qual pode variar de 0.2 a 3.0 T (1 T = 104 Gauss) dependendo do aparelho. Este campo magnético, chamado de campo magnético externo B0, é gerado pela corrente elétrica circulando por um supercondutor que precisa ser continuamente refrigerado ate uma temperatura de 4K (Kelvin), por meio de hélio líquido, a fim de manter as características supercondutoras do magneto. O campo magnético é maior e mais homogêneo no centro do magneto, onde o paciente será posicionado, mas não devemos esquecer que também existe um campo magnético em volta do magneto, o suficientemente forte para causar estragos se algum objeto metálico ficar por perto.

Após o paciente ser posicionado no centro do magneto, os spins começam a “sentir” o efeito do campo magnético externo B0 e orientam-se em paralelo ou anti-paralelo ao B0. Só existem estas duas possibilidades e cada uma destas orientações corresponde a um nível energético diferente. Para os spins poderem ficar em anti-paralelo ao B0 eles precisam de um pouco mais de energia. Por isso, no estado de equilíbrio, temos um pequeno excesso de spins em paralelo ao B0. O resultado é que a soma vetorial de todos os spins já não é zero: temos uma magnetização total (Mtot) em paralelo ao B0. O B0 tem um efeito a mais sobre os spins. Eles começam a fazer um movimento de precessão em torno do B0, com uma freqüência determinada, a freqüência de Larmor wL, a qual é proporcional ao B0 e à constante giromagnética g de cada núcleo (wL=-gB0), isto é, cada núcleo tem uma wL característica. A wL do hidrogênio num B0 de 1.5 T é de aprox. 63 MHz, isto é, o spin dá 63 milhões de voltas em torno do B0 por segundo.

Embora tenhamos já uma magnetização diferente de zero, esta ainda não pode ser medida, para isso precisamos deslocar a magnetização para um eixo perpendicular ao B0, o qual chamamos de eixo transversal. Para passar a magnetização do eixo longitudinal ao transversal precisamos de emitir uma onda eletromagnética da mesma freqüência que wL, o que chamamos de onda de radiofreqüência (rf) com campo magnético de B1 (que corresponde à amplitude da onda) e perpendicular ao B0. Como a freqüência do B1 corresponde a wL temos o que se descreve classicamente como efeito de ressonância, no qual o B0 é cancelado e a magnetização passa a “sentir” só o efeito do B1, e com isso, passa a fazer um movimento de precessão em torno de B1, no eixo transversal, sem deixar de girar em torno de B0 com a freqüência de Larmor.

Uma vez a magnetização estando sobre o eixo transversal a onda de rf é desligada e podemos começar medir a magnetização com o receptor no eixo transversal. O que nosso receptor registra é uma voltagem induzida pelo movimento de precessão da magnetização transversal em torno ao B0, que oscila com wL e cuja amplitude vai diminuindo exponencialmente. Este sinal é o que se chama de “Free Induction Decay” (FID) ou Decaimento de Indução Livre (DIL). A amplitude do FID diminui com o tempo por causa do processo de relaxamento, que é o mecanismo pelo qual a magnetização vai voltar lentamente ao estado inicial de equilíbrio. Na realidade, a rapidez com que o conjunto de spins volta ao estado de equilíbrio depende do tipo de tecido ao que eles pertençam. Lembremos que no estado de equilíbrio o vetor de magnetização total está apontando na direção z do campo magnético externo B0 (Mz=Mtot) e não há nenhum componente de magnetização transversal (Mxy=0). No processo de relaxamento distinguimos dois tipos de relaxamento: relaxamento longitudinal (Mz®Mtot) e relaxamento transversal (Mxy®0), os quais são descritos pelas constantes de tempo T1 e T2, respectivamente. Quanto mais longo o T1 e o T2 mais tempo demora o processo de relaxamento. T2 é sempre menor (ou igual) a T1, isto é, a magnetização transversal decresce mais rapidamente do que a magnetização longitudinal demora para voltar ao valor inicial. O valor de T1 e T2 depende da intensidade das interações entre os spins magnéticos e da freqüência com que estas interações estão sendo moduladas. Pode se falar que T1 e T2 dependem das propriedades moleculares de cada tecido, e assim podemos diferenciar a gordura, a substância branca, a substância cinzenta, o edema ou o liquor através de seus diferentes tempos de relaxamento, já que T1 e T2 aumentam nesta ordem.

Na hora de registrar o “FID” nós podemos escolher certos parâmetros que vão determinar se o contraste da imagem final vai ser ponderado em T1, T2 ou densidade de prótons (DP). Na imagem T1 tecidos com T1 longo aparecem com hipossinal e tecidos com T1 curto com hipersinal. Na imagem pesada em T2 tecidos com T2 curto aparecem com hipossinal e tecidos com T2 longo aparecem com hipersinal. Na imagem ponderada em DP, o contraste T1 e T2 é minimizado de tal maneira que o contraste final da imagem representa a densidade de prótons no tecido. Por isso, em lugares onde temos acumulação de água (por exemplo, em edemas) podemos observar hipersinal na imagem pesada em DP. Na RM trabalhamos também com contrastes externos intravenosos. Trata-se de contrastes paramagnéticos, em geral derivados de gadolíneo, cuja função é diminuir os tempos de relaxação dos tecidos com os quais entram em contato. Os életrons do gadolíneo podem interagir intensamente com os spins magnéticos dos nossos prótons, fazendo com que estes relaxem rapidamente, ou seja, diminuímos o T1 e T2 dos nossos tecidos. Por isso, se obtemos imagens pesadas em T1 após injeção do contraste, podemos observar hipersinal nas regiões onde chega o contraste paramagnético, por exemplo no cérebro, nas regiões onde temos quebra de barreira hemato-encefálica.

Além destas imagens morfológicas através da técnica de Ressonância Magnética (RM) também podem se obter imagens pesadas em fluxo (angiografias), difusão, perfusão ou imagens funcionais (através das quais pode se estudar a ativação cerebral). Outra aplicação da RM é a espectroscopia que representa um análise bioquímica do tecido “in vivo”.



Links de Interesse

Boa tarde pessoal,

o Eduardo passou um link com excelentes sites de simulação, muito interessantes.

No canto direito da tela tem uma lista de links de interesse que frequentemente estarei atualizando. Qualquer contribuição será bem vinda.

Outra coisa, enviei um e-mail com um convite para ser autor do blog para todos os alunos com e-mail cadastrado no Ambiente Virtual que acessaram o Ambiente nos últimos 30 dias, assim todos podem postar alguma coisa.

No mais, boa semana a todos e grande abraço.

domingo, 11 de outubro de 2009

Próximas tarefas

Boa tarde colegas,

então, como sugestão de nosso colega Philippe, estou postando as próximas tarefas que temos para este mês:

Data de entrega - Atividade
12/10/2009 ----- Atividade 1 de Física A
16/10/2009 ----- Tarefa 8 de EAD
31/10/2009 ----- Tarefa 9 de EAD
31/10/2009 ----- Tarefa 2 de Cálculo I

Todos os alunos deve acessar o Ambiente Virtual para ter as informações necessárias para a resolução das tarefas. Além de sempre verificar o calendário para verificar as datas dos encontros presenciais.

Os colegas que tiverem interesse em se tornar autores do blog ou se tiverem algo interessante para postar mandem uma mensagem para mim no ambiente virtual.

No mais, um grande abraço a todos e um ótimo fim de semana.

Leonardo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sejam bem vindos!

Então pessoal,

este blog foi criado para você que faz parte da turma de alunos(as), professores(as) e tutores(as) do curso de Licenciatura em Física da UFSC à Distância 2009/2, do Pólo de Criciúma.

Seja bem vindo(a)!

Faça deste recurso um local para compartilhar conhecimentos, não somente de Física, mas de tudo aquilo que estiver relacionado a Física EaD da UFSC.

Vamos compartilhar nossas experiências, mensagens, materiais, dúvidas, arquivos e o que for de interesse de todos(as) desse curso!

Abraços!